Orthos Saúde
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ESPECIALIDADES

Patologias em Ortopedia e Trauma Geral


A Ortopedia é uma área uma área dinâmica da Medicina e como especialidade é até relativamente nova (a área começa a ser reconhecida no Brasil em meados da década de 30). O que se busca na Ortopedia é, basicamente, corrigir deformidades, restabelecer funções e aliviar a dor quando derivadas de patologias dos tecidos músculo-esqueléticos.

Já a Traumatologia (que também começa a ser implantada e ensinada nas escolas de Medicina do Brasil na mesma altura, em conjunto com a Ortopedia) é uma área que que estuda as lesões provocadas por agentes externos que ocorrem em quaisquer órgãos ou tecidos, mas que, especificamente neste caso, tenham atingido os tecidos músculo-esqueléticos do sistema locomotor. Tais lesões, são consequência de traumas com variáveis energias e lesões diversas - como fraturas, lesões ligamentares e laceração de partes moles.

É sempre interessante buscar conhecer o perfil profissional do seu médico, os cursos que ele fez, as áreas às quais se dedica e em que acumula experiência de casos bem-sucedidos. Estar bem informado sobre o profissional é um aspecto importante na relação de confiança entre médico e paciente e esta relação é muito importante para o tratamento.

Patologias do Quadril


É a área da ortopedia responsável pela avaliação, tratamento e prevenção dos problemas relacionados à articulação do quadril. Nela, é frequente o quadro de dor e limitação funcional nas principais doenças abordadas por esta especialidade:

Doenças e sequelas de patologias de infância:

  • Displasia do quadril – Luxação congênita
  • Legg-Calvé-Perthes
  • Epifisiolise
  • Infecção – Artrite séptica

Doenças adquiridas:

  • Artrose do quadril
  • Tendinopatias e bursite do quadril
  • Osteonecrose da cabeça do fêmur
  • Fraturas do quadril
  • Dor glútea profunda

Doenças relacionadas ao esporte:

  • Impacto femoroacetabular
  • Lesão do labrum
  • Pubalgia

Cirurgias:

  • Artroscopia do quadril
  • Artroplastia total do quadril
  • Revisão de artroplastia total do quadril
  • Osteotomias do quadril
  • Fixação de fraturas

Patologia em Artroscopia


Artroscopia é um procedimento cirúrgico utilizado para visualizar, diagnosticar e tratar de problemas nas articulações. Neste tipo de exame, um cirurgião ortopedista realiza uma pequena incisão na pele do paciente e insere instrumentos do tamanho de um lápis, que contém uma lente e um sistema de iluminação para ampliar e iluminar o interior da articulação. Através de uma pequena câmera presa ao equipamento, o cirurgião pode ver em um monitor, por exemplo, o interior de um joelho, cartilagem, ligamentos e abaixo da rótula, podendo determinar o tamanho e o tipo de ferimento e, então, corrigir a lesão.


Algumas das condições mais freqüentes encontradas durante uma artroscopia são:

  • Lesões internas de joelhos, ombros, cotovelos, pulsos ou tornozelos
  • Ferimentos – agudos e crônicos
  • Ombros – rompimento de tendões, seqüelas de batidas e deslocamentos recorrentes
  • Joelho – ruptura do menisco, desgaste ou ferimento da cartilagem e ruptura ligamentar (cruzado anterior)
  • Pulso – pedaços soltos de ossos e/ou cartilagem, reconstruções ligamentares ou para controle de redução de fraturas.

Patologias do Pé e Tornozelo


A Medicina do Pé e Tornozelo é uma especialidade que tem por objetivo não apenas tratar doenças dessa região, mas também promover o bem estar e conforto da estrutura que suporta todo o peso do nosso corpo, assumindo um caráter preventivo e é uma área em constante desenvolvimento.

Algumas lesões são frequentes no cotidiano da especialidade, a citar:

Entorses

A maioria tem uma evolução espontânea para a cura, contudo, em alguns casos, é necessária uma atenção especial de forma a evitar sequelas. A gravidade do entorse está relacionada com o número de elementos ligamentares atingidos e é habitualmente classificado em 3 graus de gravidade (I, II, III).


Como tratar um entorse

Um tratamento correto evita o aparecimento de dor crônica e instabilidade. Para um entorse de Grau I seguem-se as normas R.I.C.E.:

Rest - Repouso, não efetuar carga.
Ice - Aplicação de frio.
Compression - Imobilização com ligaduras.
Elevation - Elevar o tornozelo acima do nível do coração por 48 horas.

Geralmente, o inchaço geralmente baixa em alguns dias. Para um entorse de grau II, além das normas anteriores, é frequente a necessidade de imobilização com uma tala gessada ou uma ortótese apropriada. Um entorse de grau III pode ser responsável por uma instabilidade permanente do tornozelo. A cirurgia pode ser necessária para reparar os ligamentos, especialmente em atletas de alta competição.


Fraturas

As fraturas são uma consequência frequente de traumatismos. Contudo, certas fraturas no pé podem resultar da repetição de esforço, sem estar associadas a um episódio traumático. Este tipo de fratura é conhecido por fratura de stresse. O aparecimento súbito de dor no desportista, na ausência de trauma, deve apontar para a suspeita de fratura de stresse.

Patologias do Ombro


Estruturado para tratamento dos problemas degenerativos e traumáticos duas articulações gleno-umeral e acrômio-clavicular. Dispõe-se de um grupo de especialistas capacitados a realizar cirurgias extensas e artroscopias, aliados à um sistema de reabilitação muito bem equipado.

Luxação Acromioclavicular


Na Lesão acromioclavicular, a clavícula perde contato com o acrômio. O paciente apresenta dor e edema na parte superior da articulação acromioclavicular.

Fraturas no Ombro


Fraturas são lesões ósseas que ocorrem após um trauma. As fraturas do ombro são comuns em pacientes idosos devido a menor qualidade óssea ou em pacientes jovens após traumas de maior energia.

Lesão do manguito rotador


As rupturas de manguito rotador são muito comuns. Essas rupturas podem acontecer por traumas, microtraumas, doenças inflamatórias ou por processos degenerativos associados com o envelhecimento.

Patologia em Cirurgia de Mão e Microcirurgia


O especialista em Cirurgia da Mão está habilitado a reparar e reconstruir lesões ósseas, tendinosas, ligamentares, nervosas, musculares e de cobertura cutânea, nas mãos, punhos e cotovelos. Também se aprimora no tratamento das doenças degenerativas (artroses e desgastes ligamentares e tendinosos) e congênitas nas mãos e punhos. Sua formação e treinamento em microcirurgia o tornam apto a reparar as lesões de nervos periféricos não só nas mãos, mas em todo o corpo, ficando hoje a cargo do especialista em cirurgia da mão, as lesões de nervos periféricos em geral, nos membros inferiores e superiores e no plexo braquial. Por meio da microcirurgia, o especialista em "Cirurgia da Mão" realiza os reimplantes de segmentos amputados e as transferências de tecidos à distância, chamados retalhos microcirúrgicos.

Patologias do Joelho


As lesões de joelho estão entre as mais comuns na traumatologia. O especialista em joelho deve orientar os pacientes na prevenção de lesões durante a prática esportiva e nas atividades do dia-dia. Caso as lesões ocorram, o profissional deve diagnosticá-las e indicar o tratamento mais adequado (cirúrgico ou conservador) com excelência e determinação no melhor resultado.

PRINCIPAIS DOENÇAS E LESÕES DO JOELHO

Lesão Meniscal: Não é normal sentir dor nos joelhos se o sintoma afeta a rotina. O incômodo deve ser avaliado por um médico especialista. Uma das causas da tensão no local pode ser lesão nos meniscos.

Lesão Ligamentar: O ligamento conecta um osso a outro dentro de uma articulação e sua principal função é de estabilizar a junta, ou seja, mantê-la no lugar a fim de impedir que um osso se desloque sobre o outro em posição anormal.

A artrose de joelho: É uma doença de caráter inflamatório e degenerativo das articulações (juntas) do organismo, marcada pelo desgaste das cartilagens que revestem as extremidades ósseas, causando dor e podendo levar a deformidades.

Fraturas: Decorrentes de traumas diretos e indiretos e responsáveis por clínica característica com dor e inchaço.

Cirurgias mais frequentes de joelho:

  • Artroscopia
  • Reconstrução ligamentar
  • Artroplastia total

Patologias da Coluna


As dores na coluna são sintomas referidos por mais de 80% da população em algum momento da vida, e são um dos motivos mais freqüentes que levam os pacientes ao consultório do fisioterapeuta. Além disso, são responsáveis por um terço das queixas reumatológicas.


HÉRNIA DE DISCO

Os sintomas mais comuns são dores localizadas nas regiões onde existe a lesão discal, podendo estas dores serem irradiadas para outras partes do corpo. Quando a hérnia é na coluna cervical as dores se irradiam para os braços, mãos e dedos. Se a hérnia de disco é lombar, as dores se irradiam para as pernas e pés. O paciente pode também sentir formigamentos e dormência nos membros. Nos casos mais graves, pode haver perda de força nas pernas e incontinência urinária.


ESTENOSE LOMBAR

A estenose é o estreitamento do canal vertebral, decorrente de fatores congênitos ou adquiridos como: desgaste progressivo das estruturas da coluna, associado a pequenos traumas repetidos durante a vida. Levando à compressão mecânica ou vascular, produzindo radiculopatia ou mielopatia. Esse estreitamento poderá dar-se principalmente na coluna cervical e lombar.

Os sintomas da estenose lombar podem aparecer gradualmente ou desenvolver rapidamente. Embora seja parte do processo de envelhecimento normal, muitas vezes essa estenose provoca sintomas de compressão dos nervos, dor, diminuição de força nos membros inferiores e superiores, diminuição da sensibilidade, dificuldade de controlar os esfíncteres da bexiga e do ânus e até mesmo impotência sexual.


CIATALGIA OU DOR CIÁTICA

A dor ciática é uma dor persistente ao longo do nervo ciático, que se inicia na região lombar, passa pelas nádegas e vai até a parte mais baixa de uma ou duas pernas. Este é o nervo mais longo do corpo.

A dor aparece quando este nervo está irritado através de uma inflamação, por uma compressão externa, pelo deslocamento do disco intervertebral, pela hérnia de disco na coluna lombar ou por uma contratura do músculo piramidal.

Pinçadas ou espasmos de dor na parte baixa da coluna e ao longo do nervo ciático, que percorre pela parte profunda da coxa e/ou superficial da perna indo até o pé. A dor geralmente é sentida como uma pontada ou uma queimação. Às vezes, começa gradualmente, piora durante a noite e é agravada pelos movimentos. A dor ciática também pode causar formigamento, parestesias (baixa sensibilidade) ou fraqueza nos músculos da perna afetada.


OSTEOCONDROSE INTERVERTEBRAL OU DEGENERAÇÃO DISCAL

A degeneração discal é um processo degenerativo comum envolvendo o núcleo pulposo. Com o avanço da idade são observados a desidratação e o ressecamento do disco intervertebral, particularmente o núcleo pulposo. Essas alterações começam na segunda ou na terceira década da vida e tornam-se importantes na meia-idade e em indivíduos idosos.

O núcleo se torna mais facilmente fragmentável e perde a qualidade elástica que possuía na juventude. Ele torna-se de cor amarela ou amarelo-amarronzado e a aparência de casca de cebola do núcleo pulposo muda, desenvolvendo rachaduras ou fendas dentro de suas substâncias.

A principal conseqüência do processo degenerativo discal é a incapacidade para a absorção de impactos, desencadeando instabilidade da coluna lombar.

Para suprir esta instabilidade decorrente da degeneração discal ocorrem dois fenômenos importantes relacionados à dor: contratura da musculatura paravertebral, na tentativa de suprir a instabilidade local, e a longo prazo degeneração discal e instabilidade (hipermobilidade), que poderão desencadear um processo degenerativo nas articulações inter-apofisárias posteriores e a formação de osteófitos (bicos de papagaio) como tentativa do organismo em estabilizar a região.

Ambos os mecanismos estão relacionados à dor crônica, com diminuição do arco de movimento, porém sem manifestações neurológicas ou dores radiculares.


CERVICALGIA

A cervicalgia costuma ser insidiosa, sem causa aparente. Mas raramente se inicia de maneira súbita, em geral está relacionada com movimentos bruscos do pescoço, longa permanência em posição forçada, esforço ou trauma e até mesmo alterações da ATM (articulação têmporo-mandibular). O paciente com cervicalgia geralmente relata uma melhora quando está em repouso e exacerbação da dor com o movimento.

O paciente com cervicalgia costuma adquirir uma atitude de defesa e rigidez dos movimentos, ocorrendo também uma alteração na mobilidade e dor durante a palpação da musculatura do pescoço podendo também abranger a região do ombro e, nos casos mais graves ou prolongados, irradiando para todo o membro superior.

Em relação à dor, o paciente pode queixar-se desde uma dor leve local e uma sensação de cansaço, até uma dor mais forte e limitante. O braço, além de doer, pode apresentar alterações de sensibilidade e força muscular, são as chamadas “alterações neurológicas”.

O paciente refere adormecimento de alguma área ou de todo o membro, podendo ser contínua ou desencadeada por algum fator. A fraqueza muscular acontece em casos mais graves ou prolongados sendo geralmente progressiva. Podem existir também alterações nos reflexos encontrados em algumas inserções musculares no punho, cotovelo e ombro nos casos mais graves.


LOMBALGIA

Denomina-se de lombalgia, o conjunto de manifestações dolorosas que acontecem na região lombar, decorrente de alguma anormalidade nessa região. Conhecida popularmente como dor nas costas, a lombalgia é uma das grandes causas de morbidade e incapacidade funcional, tendo incidência apenas menor que a cefaléia entre os distúrbios dolorosos que mais acometem o homem.

De acordo com vários estudos epidemiológicos, de 65% a 90% dos adultos poderão sofrer um episódio de lombalgia ao longo da vida, com incidência entre 40 e 80% da maioria das populações estudadas.

Os sintomas mais comuns da lombalgia são citados como uma dor lombar, que corresponde à região mais inferior da coluna vertebral, pouco acima das nádegas, na altura da cintura.

Apresenta-se geralmente de começo discreto, com intensidade aumentando progressivamente e agravando com a mobilidade da região. Acompanha comumente a estas situações, algum grau de contratura muscular.

As crises dolorosas geralmente apresentam-se em um ciclo de dor que duram alguns dias, podendo em alguns casos tornar-se constante ou desaparecer, retornando depois de algum tempo.

Durante a crise dolorosa, a permanência em alguma forma de postura, seja sentado ou em pé, provoca o aparecimento da dor. A persistência dos sintomas ocasionalmente passa a ser um fator extremamente limitante sob o ponto de vista social, afetivo ou profissional, gerando grandes distúrbios secundários, como os de ordem emocional.

Em termos etiológicos, a lombalgia é um processo eminentemente clínico, onde os exames complementares devem ser solicitados apenas para confirmação da hipótese diagnóstica.
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